Realizou-se entre o dia 10 e o dia 11 de Maio mais uma reunião do Conselho de Veteranas da MotriTuna, desta feita em casa da Agrelos, juntando-se mais duas das fundadoras: Galinha Cocas e Preta Fucsia (ou será Fuscia????)
A reunião iniciou-se com um soberbo jantar realizado pela Agrelos - a própria dona da casa - e a Galinha Cocas (Micocas para os amigos) dando origem a um menu nada estranho nas nossas reuniões, rico em massas e massas (com alguma paciência poderiam ser encontrados bocadinhos de ananás pelo meio e camarão... nem vê-lo).
Passámos depois para a ordem de trabalhos, a qual se prolongou pela noite dentro, sendo interrompida um sem número de vezes por assuntos paralelos que apesar de sérios numa fase inicial, iam sempre dar a sexo (assunto não menos sério), talvez por influência de uma bola gigante na qual Micocas se roçava constante e alegremente.
Após o ponto nº 1 (1 e meio, alias) da ordem de trabalhos foram feitas várias pequenas paragens, uma delas para o dito chá (cujas ervas eram de proveniência desconhecida mas que provocaram efeitos bastante colaterais). A partir deste ponto também a Agrelos decidiu experimentar os mágicos efeitos da bola, realizando movimentos verticais de forma frenética.
Ao início da discussão do 2º ponto da mesma ordem eis que Micocas lança o tópico do bolo de chocolate, sugerindo que fosse feito um no microondas (grande invenção do século (?)...). Há que realçar que esta ideia borbulhou da cabeça da nossa directora musical precisamente às 00:04.
Embarcando nesta grande aventura, sem nunca abandonar a ordem de trabalhos (afinal é para isso que cá estamos) partimos da sala para o quarto, elaborando uma extensa pesquisa cibernáutica em busca de uma receita do bolo encantado.
(Interrupção: A Agrelos acaba de arrotar descrevendo o arroto como "gorduroso e sabendo a óleo"... mais tarde irão perceber a razão desta confidência)
Entretanto no meio disto tudo, a presidenta decide acompanhar a Vice e a Directora na aventura, analisando os vernizes expostos no quarto da respectiva dona da casa. Depois de uma longa análise é tomada a difícil decisão sobre a cor, optando pelo verniz fucsia (ou será fuscia???) para colorir as suas unhas. Decisão bastante acertada, chegando-se à conclusão de que esta cor combinava com a sua camisola, o seu telemóvel, a caneta com que apontava as decisões da ordem de trabalhos - ainda no ponto nº2 - e também a cozinha para onde se dirigiram para concretizarem o desejo do bolo. Verdade seja dita, o fuscia / fucsia não combina com o seu "Faisca Tunning sem panela" (panela do tubo) de sua cor vermelho vivo. Foi imediatamente avançada a solução de trocar de carro (a qual a presidenta recusou determinantemente, preferindo sujeitar o seu mais-que-tudo a uma pintura com a dita cor fucsia / fuscia).
Enquanto a Preta Fuscia elevava as suas mãos ao ar para proteger e secar o seu verniz, a Micocas batia a massa a todo o gás (e que jeitinho para bater...) numa mistura fantástica de ingredientes, destacando-se um leite magro cuja marca não nos é possível revelar e um óleo que se dizia Fula da colheita de 2006, mas que supomos ter sido recolocado naquela garrafa após a sua colheita no ano de 1995... (tal qual batatas fritas do 'Mec'). A juntar a isto tínhamos ainda um chocolate e um acúcar medidos com o olhómetro da Galinha e batidos de forma fantástica com a pá de uma batedeira e vertidos coordenadamente numa sincronia perfeita entre Micocas e Agrelos, caindo sumptuosamente numa forma untada com manteiga magra (de marca oposta à noite) e farinha (talvez o único ingrediente 'normal' deste bolo).
Enquanto se terminava (finalmente) o ponto 2 da ordem de trabalhos e se avançava para o ponto seguinte (e enquanto as unhas fuscia secavam...) dava-se também início ao processo de cozedura do bolo (do mais estranho que se possa imaginar...). A receita disse claramente que o tempo de cozedura seria de 2 minutos mas Micocas e Agrelos, numa atitude quase revolucionária, decidiram contrariar esta recomendação aumentando o tempo para o dobro e depois... para o triplo! 6 minutos!!!! 6 minutos!!!! Foram 6 minutos!!!
Depois de 6 árduos minutos de espera (Micocas sempre olhando ansiosa para o interior do microondas onde o bolo crescia de forma assimétrica) eis que é chegado o momento mais aguardado, sendo a Directora Musical a primeira a saborear a obra de arte culinária. Ao provar tal iguaria foi um abrir e fechar de narinas, numa clara manifestação de prazer...
(Mais uma vez interrompemos esta acta para voltar à ordem de trabalhos - assim que a Galinha acordar - e relembrando a presidenta que ficámos a meio do ponto nº 3 a Vice esforça-se mas é uma tarefa difícil)
Numa imensa mistura de sabores (confusos e estranhos por sinal) deparámos-nos com o verdadeiro "Bolo da Resiliência", tal qual a bola da Fátima Lopes (a das rugas). Uma autêntica bola anti-stress enquadrada no espírito 'Natura' (a loja com o urso gigante da língua de fora), de carácter light (leite e manteiga), comestível e reciclável (é de referir que a mistura da manteiga com a farinha resultou em algo parecido com uma substância 'banhosa' que enfeitava as bordas do bolo e que poderá certamente ser utilizada para combater e corrigir as imperfeições faciais)
Assim chegámos ao ponto nº 4 - outros assuntos - concluindo a Presidenta e a Vice (já que a Directora Musical ressona agora em SOL sustenido) que é de extrema importância a marcação de mais actuações e convívios que promovam momentos como este (não necessariamente com um bolo gorduroso...).
Demos então por encerrada a reunião, por volta das 4 da manhã, já no quarto da dona da casa (a qual se fazia acompanhar pela Galinha Cocas debaixo do saco-cama Quechua - ou será Quechuá?).
E se dissermos que com uma noite como esta não ingerimos uma única gota de álcool, vão rir-se de nós???? Nós também!
Saudações Motricitárias,
Agrelos da Resiliência, Micocas Abre e Fecha Narinas e Preta Fucsia
PS. Despedimos-nos com uma bela recordação do famoso 'Bolo da Resiliência', bem retratado nesta foto.
A reunião iniciou-se com um soberbo jantar realizado pela Agrelos - a própria dona da casa - e a Galinha Cocas (Micocas para os amigos) dando origem a um menu nada estranho nas nossas reuniões, rico em massas e massas (com alguma paciência poderiam ser encontrados bocadinhos de ananás pelo meio e camarão... nem vê-lo).
Passámos depois para a ordem de trabalhos, a qual se prolongou pela noite dentro, sendo interrompida um sem número de vezes por assuntos paralelos que apesar de sérios numa fase inicial, iam sempre dar a sexo (assunto não menos sério), talvez por influência de uma bola gigante na qual Micocas se roçava constante e alegremente.
Após o ponto nº 1 (1 e meio, alias) da ordem de trabalhos foram feitas várias pequenas paragens, uma delas para o dito chá (cujas ervas eram de proveniência desconhecida mas que provocaram efeitos bastante colaterais). A partir deste ponto também a Agrelos decidiu experimentar os mágicos efeitos da bola, realizando movimentos verticais de forma frenética.
Ao início da discussão do 2º ponto da mesma ordem eis que Micocas lança o tópico do bolo de chocolate, sugerindo que fosse feito um no microondas (grande invenção do século (?)...). Há que realçar que esta ideia borbulhou da cabeça da nossa directora musical precisamente às 00:04.
Embarcando nesta grande aventura, sem nunca abandonar a ordem de trabalhos (afinal é para isso que cá estamos) partimos da sala para o quarto, elaborando uma extensa pesquisa cibernáutica em busca de uma receita do bolo encantado.
(Interrupção: A Agrelos acaba de arrotar descrevendo o arroto como "gorduroso e sabendo a óleo"... mais tarde irão perceber a razão desta confidência)
Entretanto no meio disto tudo, a presidenta decide acompanhar a Vice e a Directora na aventura, analisando os vernizes expostos no quarto da respectiva dona da casa. Depois de uma longa análise é tomada a difícil decisão sobre a cor, optando pelo verniz fucsia (ou será fuscia???) para colorir as suas unhas. Decisão bastante acertada, chegando-se à conclusão de que esta cor combinava com a sua camisola, o seu telemóvel, a caneta com que apontava as decisões da ordem de trabalhos - ainda no ponto nº2 - e também a cozinha para onde se dirigiram para concretizarem o desejo do bolo. Verdade seja dita, o fuscia / fucsia não combina com o seu "Faisca Tunning sem panela" (panela do tubo) de sua cor vermelho vivo. Foi imediatamente avançada a solução de trocar de carro (a qual a presidenta recusou determinantemente, preferindo sujeitar o seu mais-que-tudo a uma pintura com a dita cor fucsia / fuscia).
Enquanto a Preta Fuscia elevava as suas mãos ao ar para proteger e secar o seu verniz, a Micocas batia a massa a todo o gás (e que jeitinho para bater...) numa mistura fantástica de ingredientes, destacando-se um leite magro cuja marca não nos é possível revelar e um óleo que se dizia Fula da colheita de 2006, mas que supomos ter sido recolocado naquela garrafa após a sua colheita no ano de 1995... (tal qual batatas fritas do 'Mec'). A juntar a isto tínhamos ainda um chocolate e um acúcar medidos com o olhómetro da Galinha e batidos de forma fantástica com a pá de uma batedeira e vertidos coordenadamente numa sincronia perfeita entre Micocas e Agrelos, caindo sumptuosamente numa forma untada com manteiga magra (de marca oposta à noite) e farinha (talvez o único ingrediente 'normal' deste bolo).
Enquanto se terminava (finalmente) o ponto 2 da ordem de trabalhos e se avançava para o ponto seguinte (e enquanto as unhas fuscia secavam...) dava-se também início ao processo de cozedura do bolo (do mais estranho que se possa imaginar...). A receita disse claramente que o tempo de cozedura seria de 2 minutos mas Micocas e Agrelos, numa atitude quase revolucionária, decidiram contrariar esta recomendação aumentando o tempo para o dobro e depois... para o triplo! 6 minutos!!!! 6 minutos!!!! Foram 6 minutos!!!
Depois de 6 árduos minutos de espera (Micocas sempre olhando ansiosa para o interior do microondas onde o bolo crescia de forma assimétrica) eis que é chegado o momento mais aguardado, sendo a Directora Musical a primeira a saborear a obra de arte culinária. Ao provar tal iguaria foi um abrir e fechar de narinas, numa clara manifestação de prazer...
(Mais uma vez interrompemos esta acta para voltar à ordem de trabalhos - assim que a Galinha acordar - e relembrando a presidenta que ficámos a meio do ponto nº 3 a Vice esforça-se mas é uma tarefa difícil)
Numa imensa mistura de sabores (confusos e estranhos por sinal) deparámos-nos com o verdadeiro "Bolo da Resiliência", tal qual a bola da Fátima Lopes (a das rugas). Uma autêntica bola anti-stress enquadrada no espírito 'Natura' (a loja com o urso gigante da língua de fora), de carácter light (leite e manteiga), comestível e reciclável (é de referir que a mistura da manteiga com a farinha resultou em algo parecido com uma substância 'banhosa' que enfeitava as bordas do bolo e que poderá certamente ser utilizada para combater e corrigir as imperfeições faciais)
Assim chegámos ao ponto nº 4 - outros assuntos - concluindo a Presidenta e a Vice (já que a Directora Musical ressona agora em SOL sustenido) que é de extrema importância a marcação de mais actuações e convívios que promovam momentos como este (não necessariamente com um bolo gorduroso...).
Demos então por encerrada a reunião, por volta das 4 da manhã, já no quarto da dona da casa (a qual se fazia acompanhar pela Galinha Cocas debaixo do saco-cama Quechua - ou será Quechuá?).
E se dissermos que com uma noite como esta não ingerimos uma única gota de álcool, vão rir-se de nós???? Nós também!
Saudações Motricitárias,
Agrelos da Resiliência, Micocas Abre e Fecha Narinas e Preta Fucsia
PS. Despedimos-nos com uma bela recordação do famoso 'Bolo da Resiliência', bem retratado nesta foto.
2 comentários:
Bem, que inspiração! Valeu a pena a pausa no meu estudo da bela Psicopatologia, mas valores mais altos se elevam e tenho de regressar!
Beijinhos
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